Mega Post de aniversário
Putz, estava eu aqui navegando em meu blog, quando me dei conta que essa merda esse blog completou 1 ano em 26/02/2010... grandes bosta
Como é de costume em todos os blogs maneiros como não é o caso desse, irei criar uma mega postagem com as piores melhores coisas que já passou por aqui
Segue adiante:
O menino, ceguinho de nascença, ia fazer dez anos. Faltavam poucos dias e, uma tarde, o pai do menino ceguinho chega pra ele e diz:
- Meu filho, mandei vir dos Estados Unidos um colirio que vai curar a sua cegueira. É um remédio maravilhoso, milagroso. Só uma gotinha em cada olho e você vai poder enxergar!
O menino ficou todo feliz e disse:
- Que bom, pai. Agora eu vou poder saber como é você, como é a mamãe, meus amigos, o azul, o feio, as meninas, Nossa Senhora, as flores, tudo! Que dia o remedio chega?
- Eu te aviso. - disse o pai.
E todo dia o pai chegava do trabalho e o menino corria pra ele, aflito, batendo nos moveis, gritando:
- Chegou, papai? Chegou?
E no dia 28 de março, o pai chegou em casa, aproximou-se do filho ceguinho e balancou um vidrinho no ouvido dele.
- Sabe o que é isto, filhinho?
- Sei, sei! - gritou o menino. – É o colirio! É o colirio!
- Exatamente, meu filho. É o colirio.
- Que bom! Agora eu vou poder ver as coisas, saber se eu pareço com você, saber a cor dos olhos da mamãe, usar meus lápis de cores, ver os passaros, o ceu, as Borboletas. Vamos, papai, pinga logo este colirio nos meus olhos!
- Nao. Hoje, nao - disse o pai.
- Mandei chamar seus avos, todos os nossos parentes; eles chegam no dia de seu aniversario, quero pingar o colirio com todo mundo aqui em sua volta…
E o menino disse meio conformado:
- É. O senhor tem razao. Quem já esperou dez anos, espera mais uns dias. Vai ser bom. Ai eu vou poder ficar conhecendo todos os meus parentes de uma vez.
E foi dormir, mas não dormiu. Passou a noite toda sofrendo, rolando na cama, pra lá, pra cá. Quando foi no dia seguinte, dia 29 de março, cedinho, ele acordou o pai.
- Papai, pinga num olho só. Num olho só. Eu fico com ele fechado até a vovó chegar, juro!
O pai disse:
- Não. Aprenda a esperar!
- Mas, papai, eu quero ver a vida, papai. Eu quero ver as coisas.
- Tudo tem a sua hora, meu filho. No dia do seu aniversario voce verá.
O menino ceguinho passou sem dormir o dia 29, o dia 30 e o dia 31. Quando foi ali pelas dez horas da noite ele chegou pro pai e disse:
- Papai, só faltam duas horas para o meu aniversario. Pinga agora, papai. O pai pediu que ele esperasse a hora certa. Assim que o relogio terminasse de bater as doze badaladas, ele pingaria o colirio nos olhos do menino. E o menino esperou. A meia-noite, toda a familia do garoto se reuniu no centro da sala e aguardou o final das doze badaladas. O menino ouviu uma por uma, sofrendo. Bateram as dez, as onze e as doze!
- Agora, papai. Agora! O colirio.
O pai pegou o vidrinho, pingou uma gota num olho. Outra no outro.
- Posso abrir os olhos? - perguntou o menino.
- Não! - disse o pai. - Tem que esperar um minuto certo, senão estraga tudo. Vamos lá: Sessenta, cinquenta e nove, cinquenta e oito, cinquenta e sete… - e foi contando enquanto o menino ficava de cabecinha erguida esperando - e dez, e nove, e oito, e sete, e seis, e cinco, e quatro, e três, e dois e um e já!
O menino abriu os olhos e exclamou:
- Ué. Eu não estou enxergando nada!
E a familia toda grita:
- Primeiro de abriiiiil!!!
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- Meu filho, mandei vir dos Estados Unidos um colirio que vai curar a sua cegueira. É um remédio maravilhoso, milagroso. Só uma gotinha em cada olho e você vai poder enxergar!
O menino ficou todo feliz e disse:
- Que bom, pai. Agora eu vou poder saber como é você, como é a mamãe, meus amigos, o azul, o feio, as meninas, Nossa Senhora, as flores, tudo! Que dia o remedio chega?
- Eu te aviso. - disse o pai.
E todo dia o pai chegava do trabalho e o menino corria pra ele, aflito, batendo nos moveis, gritando:
- Chegou, papai? Chegou?
E no dia 28 de março, o pai chegou em casa, aproximou-se do filho ceguinho e balancou um vidrinho no ouvido dele.
- Sabe o que é isto, filhinho?
- Sei, sei! - gritou o menino. – É o colirio! É o colirio!
- Exatamente, meu filho. É o colirio.
- Que bom! Agora eu vou poder ver as coisas, saber se eu pareço com você, saber a cor dos olhos da mamãe, usar meus lápis de cores, ver os passaros, o ceu, as Borboletas. Vamos, papai, pinga logo este colirio nos meus olhos!
- Nao. Hoje, nao - disse o pai.
- Mandei chamar seus avos, todos os nossos parentes; eles chegam no dia de seu aniversario, quero pingar o colirio com todo mundo aqui em sua volta…
E o menino disse meio conformado:
- É. O senhor tem razao. Quem já esperou dez anos, espera mais uns dias. Vai ser bom. Ai eu vou poder ficar conhecendo todos os meus parentes de uma vez.
E foi dormir, mas não dormiu. Passou a noite toda sofrendo, rolando na cama, pra lá, pra cá. Quando foi no dia seguinte, dia 29 de março, cedinho, ele acordou o pai.
- Papai, pinga num olho só. Num olho só. Eu fico com ele fechado até a vovó chegar, juro!
O pai disse:
- Não. Aprenda a esperar!
- Mas, papai, eu quero ver a vida, papai. Eu quero ver as coisas.
- Tudo tem a sua hora, meu filho. No dia do seu aniversario voce verá.
O menino ceguinho passou sem dormir o dia 29, o dia 30 e o dia 31. Quando foi ali pelas dez horas da noite ele chegou pro pai e disse:
- Papai, só faltam duas horas para o meu aniversario. Pinga agora, papai. O pai pediu que ele esperasse a hora certa. Assim que o relogio terminasse de bater as doze badaladas, ele pingaria o colirio nos olhos do menino. E o menino esperou. A meia-noite, toda a familia do garoto se reuniu no centro da sala e aguardou o final das doze badaladas. O menino ouviu uma por uma, sofrendo. Bateram as dez, as onze e as doze!
- Agora, papai. Agora! O colirio.
O pai pegou o vidrinho, pingou uma gota num olho. Outra no outro.
- Posso abrir os olhos? - perguntou o menino.
- Não! - disse o pai. - Tem que esperar um minuto certo, senão estraga tudo. Vamos lá: Sessenta, cinquenta e nove, cinquenta e oito, cinquenta e sete… - e foi contando enquanto o menino ficava de cabecinha erguida esperando - e dez, e nove, e oito, e sete, e seis, e cinco, e quatro, e três, e dois e um e já!
O menino abriu os olhos e exclamou:
- Ué. Eu não estou enxergando nada!
E a familia toda grita:
- Primeiro de abriiiiil!!!